A Minha História com a Meteoro
A minha história com a Meteoro vem desde os meus primeiros acordes na guitarra a 25 anos atrás. Eu queria um amplificador que pudesse suportar a carga de distorção e volume das músicas que eu tocava e que fosse potente e confiável, tanto em ensaios quanto ao vivo. Foi quando eu adquiri um Meteoro RX100 que fez de forma surpreendente uma mudança no meu timbre entregando estrutura e ampliando o meu leque de frequências sonoras.
Com as minhas primeiras bandas vieram os primeiros ensaios, e como eu ainda não podia dirigir usava o ônibus. Com a ajuda do baixista da banda carrégavamos o amplificador de uma porta a outra e em troca eu permitia que ele tocasse junto plugando na segunda entrada. Foram alguns anos usando o RX100 para treinar em casa, ensaiar e tocar ao vivo. De salões de festa, hall de escolas e barzinhos a tablados de madeira em cima de dunas de praias.
Posso dizer que da mesma forma que calejei os dedos, calejei esse amplificador. E ambos continuam bem, mantenho os dedos ativos e o amplificador funcionando.
Alguns anos mais tarde a música foi ocupando um espaço ainda maior na minha vida, comecei a estudar com disciplina e ser detalhista nas escolhas. Entrei para uma banda instrumental que tinha um estúdio para ensaiar e entre as opções de equipamento testei o Meteoro Vulcano G200. O som era uma muralha, muita potência e corpo, falava com uma saturação que lembrava os albuns clássicos, mas também podia soar moderno. O sustain e seu reverb de mola permitiam que meu fraseado fluisse naturalmente e consegui alguns feedbacks que faziam a guitarra cantar.
Com o meu amadurecimento musical tomei o caminho lógico que foi o de me profissionalizar e transformar essa paixão em renda. Além das minhas bandas e outros trabalhos em estúdio tive um número crescente de estudantes, alguns iniciantes, outros mais avançados. E uma coisa era recorrente, boa parte deles quando traziam seus amplificadores para que eu pudesse ensinar a timbrar apareciam com um Meteoro como o Atomic Drive 20, Nitrous Drive ou o Demolidor.
Ou quando eu tocava ao vivo com sonorização várias vezes encontrava o fantástico Cristalino. Passei a conhecer tão bem esses combos que independente da guitarra conseguia tirar um som bacana e com definição.
No final de 2010 lancei meu primeiro album solo intitulado DEEP e me mudei para Londres na Inglaterra onde comecei a tocar com diferentes projetos musicias. Mas foi numa viagem a Alemanha, no Frankfurt Musikmesse, a maior feira de música do mundo, que encontrei e conheci o José Luiz, presidente da Meteoro. Falamos sobre música e amplificadores durante horas e percebi que a mesma paixão que eu tenho por guitarra ele tem pelos projetos que desenvolve.
No outro dia fui no Stand da Empresa e com muito carinho o José Luiz me mostrou os produtos da Meteoro, as novidades, os pedais e os valvulados. Fiquei impressionado com a dimensão que a marca tinha alcançado e entendi que aquilo era reflexo do compromisso que a Meteoro tem com o músico, a preocupação em ter um produto que permita a criação musical sem obstáculos e que traduza o processo criativo em som de qualidade.
Encontrei entre as opções um amplificador que tinha a minha identidade, o Meteoro MHT-G, um valvulado de baixa potência mas grande em timbre, e com atributos que raramente são encontrados em amps desse porte no mercado. Foi definitivo, achei o meu som e achei uma parceria musical. Assim como a Meteoro ajudou a criar o meu passado também fará parte do meu futuro.
Abaixo um video onde toco a minha música “Warm Summer Rain” com os timbres desse cabeçote valvulado da Meteoro, o MHT-G. Seu circuito simples e direto me permitiu preservar o som da guitarra e controlar as nuances da interpretação, tudo com as mãos. Saturei as válvulas de saída para alongar o sustain, ganhar brilho nos harmônicos e corpo grave. As mudanças da regulagem do amp aparecem ao longo do video.
Cartilha com as regulagens usadas no video, clique aqui.
Tablatura da música “Warm Summer Rain”, versão do video, clique aqui.
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