100 Dicas de Guitarra e Música
Abaixo você encontrará dicas de guitarra e música abrangendo os mais diversos temas como harmonia e improvisação, técnica, acústica, equipamento e execução. Todos os assuntos são abordados de forma simples e direta mas algumas vezes requerem conhecimento prévio.
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DICA 100→ 23-07-2013
A teoria musical, e nela incluo todas as regras de harmonia, arranjo e contraponto e inclusive as minhas dicas musicais, são meras representações da vivência e experimentação musical guiadas pelos costumes e gostos culturais de uma sociedade. Essas resenhas discutem de forma estática algo que é dinâmico, que muda sempre, que é a arte da criação sonora. Então use esses discursos como forma de compreender os caminhos tomados por outros músicos e as suas escolhas mas entenda que da mesma forma que a música muda a sua teoria também. Faça parte dos que escrevem as regras e não apenas daqueles que tentam compreendê-la.
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DICA 99→ 22-07-2013
Uma manutenção eficiente do equipamento é fundamental para obter o seu melhor desempenho e aumentar o seu tempo de vida útil evitando problemas desnecessários. As cordas velhas desgastam os trastes rapidamente, não afinam e possuem um timbre precário, por isso sempre lave as mãos antes de tocar e limpe as cordas no final de cada estudo com um produto adequado. Limpe e hidrate a escala periodicamente e remova o excesso de gordura e poeira dos componentes e corpo da guitarra. Troque a parte elétrica sempre que ouvir algum ruído incomum e mantenha as oitavas, altura das cordas e tensor do braço regulados. Procure sempre deixar a guitarra afinada e guardada num ambiente limpo, sem umidade, protegida do sol e de excessos de temperatura.
Esses princípios também servem para o restante do equipamento. Use cada dispositivo do jeito recomendado pelo fabricante e faça a manutenção constante e de forma cuidadosa. Os amplificadores valvulados devem ser esquentados no standby, os pedais devem receber da fonte ou bateria a quantidade indicada de energia e os cabos enrolados de forma correta.
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DICA 98→ 21-07-2013
Quando for escrever uma cadência harmônica (sequência de acordes) procure enriquecer a construção do trecho musical usando alguns artifícios como:
- Alteração da inversão dos acordes. Exemplo: C→ C/G ou C/D, …
- Inclusão de tensões do campo harmônico. Exemplo: C6 ou C9, …
- Inclusão de tensões de outros campos. Exemplo: C7M(#11)
- Inclusão de acordes de preparação. Exemplo: C A7 | Dm7
- Inclusão de acordes de passagem. Exemplo: C7M C#m7(b5) | Dm7
- Inclusão de acordes modais. Exemplo: C | Bb
- Mudança da função do acorde. Exemplo: C→ C7 ou Cm7M, …
- Desmembramento do acorde. Exemplo: C7M(9)→ C Em7
Dessa forma conseguimos ampliar a sonoridade do campo harmônico usando todas as notas musicais criando um balanço interessante nos movimentos das vozes dos acordes.
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DICA 97→ 20-07-2013
Quando tiver procurando uma escala para improvisar ou compor sobre um acorde não se limite apenas as relações mais convencionais, use também construções híbridas geradas pela mistura ou soma de outras escalas. Procure respeitar as notas que fazem parte da formação do acorde mas altere todas as outras em busca de uma sonoridade original.
Por exemplo, acorde de C7M (C E G B).
Escala convencional: C D E F G A B
Escala modal: C D E F# G A B
Mantenha as notas C, E, G e B mas experimente variar as demais usando Db, D, D#, F, F#, Ab, A, A#.
Escala alternativa 1: C Db E F# G A B
Escala alternativa 2: C D E F# G Ab B
Escala alternativa 3: C Db E F G Ab A# B
E assim por diante, usando 5, 6, 7 ou 8 notas.
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DICA 96→ 19-07-2013
Toda a forma de reprodução de música ou video utiliza uma compressão de sinal, insere pequenas distorções e limita certas frequências. Geralmente quanto mais simples e barato for o aparato maior a perda da complexidade e estrutura sonora. Por melhor que seja a reprodução ela é apenas uma aproximação da realidade, uma redução. Então não deixe de escutar música ao vivo, de tocar com outros músicos e de interagir com a música real, essa deve ser a sua referência.
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DICA 95→ 18-06-2013
Quando for gravar a guitarra em casa para uma pré-produção procure tocar de forma limpa e precisa pois essa referência será usada pelos outros músicos para construir o arranjo e como guia para a gravação em estúdio.
Registre a guitarra em 2 vias, uma com o timbre que você deseja e a outra direta em linha. Uma pré-produção bem feita pode ser aproveitada na gravação final fazendo-se pequenos ajustes no timbre. O sinal de linha por sua vez é outra excelente opção pois pode ser enviado a um amplificador novo, ser timbrado e gravado sem a execução do guitarrista. Quando o take da guia é bom, com uma interpretação singular, esse método ajuda bastante.
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DICA 94→ 17-06-2013
Mudar a posição da palhetada permite imprimir na interpretação do fraseado uma cor diferente alterando a característica do timbre da guitarra. Ao tocar proximo da ponte, efeito chamado de “Sul Ponticello”, onde a tensão das cordas é maior, o som emitido é mais agudo e estridente. A tonalidade fica mais aberta, ideal para trechos que devem ser evidenciados, ou quando for repetir uma frase. Tocar proximo ao braço, efeito chamado de “Sul Tasto”, entrega um som doce, com corpo grave e delicado, ideal para partes expressivas e lentas.
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DICA 93→ 16-06-2013
Ensaiar com uma banda vai muito além de conseguir tocar tecnicamente uma música. Não subestime a importância de se preparar em casa aprendendo cada parte do arranjo e conhecendo a relação do seu instrumento com os demais. Pra dominar uma música você deverá conhecer cada uma das partes e a relação delas com a métrica da pulsação. Também é vital saber a estrutura da música, entender os pontos de cruzamento das linhas executadas por cada um e definir os melhores timbres. Dessa forma o ensaio poderá ser usado para trabalhar a dinâmica do grupo e a interpretação.
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DICA 92→ 15-06-2013
Ao tocar ao vivo sempre lidamos com condições que não são estáticas, que mudam de acordo com o ambiente, quantidade de pessoas na platéia, disposição do equipamento e até mesmo a temperatura. Então sempre tenha um equipamento que possibilite ajustes rápidos onde é possível corrigir problemas com as frequências e características do timbre da guitarra.
Para shows pequenos dê preferência aos pedais tipo stompbox com botões e simplifique a configuração tirando efeitos desnecessários. Tenha uma amplificador com ajustes de agudos, médios, graves e busque uma posição onde você tenha um bom acesso aos ajustes do timbre.
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DICA 91→ 14-06-2013
Durante o processo de composição uma dinâmica interessante e essencial é o afastamento em contraponto a imersão. Após várias horas desenvolvendo a música você precisa mudar o foco da atenção exercendo outro tipo de atividade. Isso dá tempo para o cérebro buscar outras soluções e possibilita você ter um entendimento diferente da mesma música. Também te faz escutar as partes trabalhadas como novidade e assim fazer uma reavaliação do que foi composto, quando alguns ajustes ainda podem ser feitos.
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DICA 90→ 13-06-2013
Quando for improvisar e estiver escolhendo as escalas para usar em cima de cada trecho ou acorde não faça apenas a análise estática, pense na evolução da música, como as idéias foram desenvolvidas e como darão continuidade. Muitas vezes uma escala funciona teoricamente em cima de um acorde, mas soa estranha no contexto da música. Explore as possibilidades mas use o ouvido para selecionar as melhores opções e sempre experimente tocando sobre o trecho inteiro.
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DICA 89→ 12-06-2013
Usamos na música ocidental 12 notas musicais que podem ser agrupadas de inúmeras formas, cada qual com a sua sonoridade característica. Podem ser tocadas simultaneamente como nos acordes de tríade e tétrade e todas as outras variações de acordes, ou serem tocadas de forma melódica como nos arpejos ou escalas. Os agrupamentos mais comuns são os derivados da música tonal como a escala maior, menor harmônica e melódica, cromatismo e os arpejos dos campos harmônicos.
Tente explorar sonoridades que vão além desse conceito como as escalas diminuta, tons inteiros, aumentada, bebop, aproximações cromáticas e os arpejos suspensos com segunda ou quarta. Depois vá ainda mais longe usando escalas exóticas como a maior harmônica, persa, bizantina, japonesa, húngara e arpejos com alterações.
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DICA 88→ 11-06-2013
Durante a pré-produção de uma composição é interessante escrever as partes dos outros instrumentos pois isso fornece uma idéia concisa da forma que você idealizou a música. Mas durante os ensaios dê liberdade para os outros músicos contribuirem com idéias pois cada um tem uma forma diferente de entender música. Por mais que uma contribuição mude a direção da composição, dê espaço e tempo para tentar aceitar um ponto de vista diferente. Depois escute o resultado final deixando o compositor de lado, tente apreciar como um ouvinte e faça uma avaliação imparcial. Um bom equilíbrio é quando conseguimos incluir idéias que façam a música crescer, independente da sua origem.
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DICA 87→ 10-06-2013
A divulgação é uma das ferramentas mais importantes para a consolidação da imagem do artista. Por mais que você toque, que tenha uma produção expressiva, que seja inovador no que faz, sem as pessoas entrarem em contato com o seu trabalho muito pouco acontecerá. Reserve uma boa parcela do seu dia para divulgar a sua imagem, suas músicas, videos, textos, ou qualquer coisa que esteja relacionada com você. Use diferentes veículos como a internet, revistas, participação em outros albuns e shows, e invista nos meios que te tragam retorno efetivo.
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DICA 86→ 09-06-2013
Se deseja ter uma carreira musical é importante que você defina uma estratégia que seja delineada com objetivos, metas e prazos. A consolidação da profissão de músico vem quando é suportada por anos de estudo sério. Mas não adianta apenas tocar bem e ter um conhecimento amplo da teoria, é preciso criar relações profissionais, ter um nome sólido e ser uma pessoa íntegra.
Procure conhecer quais os ramos de atividade que gostaria de trabalhar, verificar se existe a demanda, e investir na direção que achar mais interessante. Seja flexível para aceitar algumas mudanças e sempre faça uma nova avaliação do seu desempenho, seja realista. Mas acima de tudo trabalhe com entusiasmo, competência, seriedade e dedicação.
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DICA 85→ 08-06-2013
Para evoluir de forma efetiva no instrumento é necessário bastante dedicação e disciplina. Além disso é preciso estudar sempre, renovar e rediscutir os métodos de estudo, buscar novos pontos de vista e absorver tudo que julgar interessante. Sempre estude algo diferente, por mais simples que o assunto seja, busque andar para frente. E se mantenha motivado, pois isso irá garantir a abertura necessária para aceitar o novo.
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DICA 84→ 07-06-2013
Não se limite apenas a técnica de palheta para articular as cordas na guitarra, explore outras formas como:
Técnica livre da mão direita – onde a palheta é completamente descartada e todos os dedos são utilizados, como no violão clássico ou flamenco. Existem várias variações da técnica como o apoiado (Picado), pizzicato, tremolo, rasgueado, alzapua, slap.
Chicken Picking – use uma mistura da técnica de palheta e os demais dedos da mão direita. Também é conhecida como palhetada híbrida.
Dessa forma você poderá optar pela melhor técnica para desempenhar cada trecho musical reduzindo as limitações da execução musical.
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DICA 83→ 06-06-2013
Para adquirir velocidade no instrumento você deverá acima de tudo primar pela qualidade da técnica e uma perfeita sincronia entre as mãos. Levante os dedos o mínimo possível, apenas a distância necessária para deixar de encostar na corda. Aplique a força que seja suficiente para fazer a nota soar e não vá além disso. Reduza a alternação da palheta e use somente a ponta dela. Busque um conjunto de movimentos que funcionem em harmonia, sem desprender energia desnecessária.
A cada dia tente aumentar a velocidade superando os limites que alcançou nos dias anteriores. Use um metrônomo como referência e tente sempre ir além. Começe numa velocidade que seja confortável e que você consiga ter o controle pleno da movimentação. Toque o fraseado policiando cada aspecto da técnica condicionando o movimento. Depois de alguns minutos aumente um ponto do metrônomo e repita o processo. Nas velocidades médias aumente ainda mais a concentração pois a sincronia entre as mãos se tornará cada vez mais desafiadora. Nas velocidades altas procure tocar de forma espontânea usando o condicionamento e forçe até superar o metrônomo do dia anterior.
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DICA 82→ 05-06-2013
Umas das primeiras escalas que aprendemos na guitarra é a pentatônica m7, tem fácil aplicação porque não usa a quarta justa do tom na sua formação, então pode ser aplicada a qualquer momento sobre qualquer acorde da cadência harmônica. Agora, o apoio na quarta justa é importante para definir a idéia tonal de uma música, criar movimento, distanciamento e aproximação da tônica.
Evite então estacionar o ouvido nas notas da pentatônica m7, mesmo quando tiver usando outras escalas como a maior (diatônica) ou outras pentatônicas. Cada escala tem a sua característica sonora e o nosso ouvido deverá ser condicionado para aceitar cada uma das sonoridades. Dessa forma poderemos usar cada opção de escala explorando a sua integridade.
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DICA 81→ 04-06-2013
Ao gravar guitarras base em estúdio opte pelas dobras para ganhar corpo, peso e riqueza em harmônicos. Toque primando pela exatidão no tempo e procure consistência nos trechos que estiver fazendo. Depois grave novamente a guitarra base em perfeita sincronia, crie unidade e faça parecer uma única linha. Durante a mixagem coloque cada uma das guitarras num dos lados do pan, livrando assim o centro do mix e ganhando uma boa imagem sonora.
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DICA 80→ 03-06-2013
Quando tiver ensaiando ou tocando ao vivo com uma banda e precisar destacar a guitarra, trazê-la para frente, somente aumente o volume como último recurso. Primeiro tente equilibrar as frequências usando faixas que definam melhor a guitarra, normalmente dentro da região média, reduzindo o conflito com os outros instrumentos. Depois tente reduzir a quantidade de distorção recuando assim a compressão do sinal. Por último corte um pouco dos efeitos de ambiência e modulação como reverb, delay e chorus.
Se ainda assim tiver que aumentar o volume, faça gradativamente. Aumente a saída de potência do amplificador, toque um pouco, e depois faça os ajustes até obter uma boa presença da guitarra. Uma opção diferente em amplificadores valvulados é desligar algumas das válvulas de amplificação, se existir a opção, e compensar com o aumento do volume.
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DICA 79→ 02-06-2013
Não existe uma regra fixa para a sequência correta na ligação de pedais de efeito. As vezes as recomendações tendem a limitar as possibilidades sonoras, por isso fuja do convencional e experimente as alternativas.
- O Delay não precisa ser ligado apenas após a distorção. Experimente usá-lo com o volume mais baixo antes de qualquer drive.
- Use o wah-wah antes do amplificador (ou do drive) mas tente usá-lo no loop de efeitos também (pós drive).
- Se você usa um pedal de drive para empurrar a saturação do amplificador valvulado mas não precisa de muito boost para os solos tente colocá-lo na frente do caminho do sinal (primeiro pedal), verá que o tipo de sustain criado é diferente.
- Use efeitos de modulação também antes do drive para distorcer o efeito.
Acima de tudo experimente, você sem dúvida encontrará um som único que passará a fazer parte do seu timbre.
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DICA 78→ 01-06-2013
Uma forma interessante de elaborar uma cadência harmônica é inserir acordes de passagem cromática que dão cor ao trecho, que trazem um elemento de surpresa criando interesse. Normalmente esses acordes fazem parte do campo harmônico mas tem uma de suas notas modificadas criando cromatismo entre as vozes da cadência. Por exemplo:
Cadência de referência: C7M | Dm7 | G7 | C7M
Cadência com acordes de passagem: C7M C#m7(b5) | Dm7 Dm7(#5) | G7 G7(b5) | C7M
Cromatismos:
Nota Dó (Tônica de C7M) → Nota Dó# (Tônica de C#m7(b5)) → Nota Ré (Tônica de Dm7)
Nota Lá (Quinta de Dm7) → Nota Lá# (Quinta de Dm7(#5)) → Nota Si (Terça de G7)
Nota Ré (Quinta de G7) → Nota Réb (Quinta de G7(b5)) → Nota Dó (Tônica de C7M)
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DICA 77→ 31-05-2013
Um músico é aquele que toca músicas, que consiste em reproduzir peças na íntegra, com perfeição e uma excelente interpretação. Por isso devemos ter um repertório definido, ou seja, um conjunto de peças das quais conhecemos e estudamos com frequência, que estamos sempre aprimorando e buscando a nossa forma única de interpretar.
Atualize o seu repertório colocando músicas novas e tirando aquelas que não consegue se identificar. Limpe a articulação de cada uma e imprima a sua identidade. Tenha uma boa seleção musical que se enquadre em diferentes situações.
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DICA 76→ 30-05-2013
No processo de elaboração de um album musical, ou mesmo de uma única música, uma etapa fundamental que muitas vezes é esquecida é a da pré-produção, que consiste em:
- Gravar com qualidade todas as partes de uma música. Se você é guitarrista, grave todas as partes de guitarra com o melhor timbre buscando precisão rítmica e sincronia com o metrônomo. Escreva os outros instrumentos, mesmo que seja usando sequenciadores, buscando timbres proximos do que espera no resultado final.
- Faça uma mixagem do som buscando um produto que seja adequado ao esperado.
- Forneça a gravação aos outros músicos e também os backing tracks para que cada um possa compor a sua parte.
Uma pré-produção bem feita entrega melhor as tuas idéias, facilita o processo de composição dos outros músicos, possibilita “sentir” o efeito final do som e ajuda consideravelmente na gravação final. Muitas vezes linhas da pré-produção são usadas na mixagem final por terem uma vibe ou feeling únicos.
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DICA 75→ 29-05-2013
A técnica de sweep picking, assim como qualquer outra técnica, deverá ser estudada de forma lenta, buscando limpeza e sincronia entre as mãos. Mas o sweep normalmente é a técnica que frequentemente é estudada errada. Como ele consiste em um único movimento numa única direção, quando tocado lentamente deverá ser executado da mesma forma, um único movimento numa única direção e não vários movimentos na mesma direção com pequenas pausas.
Por exemplo, quando for tocar um arpejo que se move da quinta corda em direção a primeira, usando um padrão de uma nota por corda, a forma correta é mover a palheta uma única vez para baixo, passando por todas as cordas, em velocidade constante, mesmo que seja lenta. A forma errada é palhetar a quinta corda, dar uma pequena pausa, daí palhetar a quarta corda, pausar novamente, palhetar a terceira corda e assim por diante.
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DICA 74→ 28-05-2013
Muitos guitarristas esquecem de usar a chave seletora de captadores do instrumento ou mesmo desconhecem a importância que ela tem no timbre e definição da guitarra. Primeiro saiba de que forma ela está ligada no seu instrumento, quais captadores são ativados por quais posições. Depois entenda o efeito que cada ligação faz no som e toque da guitarra. Por último tente inserir as diferentes sonoridades ao fraseado achando uma função para cada escolha. As ligações e usos mais comuns são:
- Posição 1 (captador da ponte) – Para bases com distorção e solos com pegada.
- Posição 2 (ponte e meio) – Solos abertos com timbre agudo.
- Posição 3 (captador do meio) – Bases com pouco drive e solos blues.
- Posição 4 (meio e braço) – Acordes limpos.
- Posição 5 (captador do braço) – Solos rápidos ou mesmo solos melódicos (cantados).
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DICA 73→ 27-05-2013
Uma mixagem ideal de um som gravado é aquela que funciona e soa bem na maioria dos dispositivos musicais, desde os pequenos como celulares e computadores até as caixas de sonorização e monitoração de estúdio. Você só terá o conceito final da mixagem quando trocar as referências sonoras. Se um problema atravessar as diferentes fontes ele deverá ser corrigido na mixagem.
Entenda e aceite que música não é escutada apenas em caixas e fones de qualidade, grande parte das reproduções são feitas em dispositivos duvidosos que restringem parte das frequências sonoras e comprimem o som além do ideal. Então teste sua mixagem em situações adversas e tente fazer com que ela soe bem fornecendo qualidade ao corpo e não apenas aos detalhes.
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DICA 72→ 26-05-2013
Na elaboração do arranjo de uma música procure trabalhar também com o contraponto, não fique apenas nas dobras de terça nas sobreposições das guitarras. Mova as melodias em sentidos opostos mantendo as mesmas células rítmicas. Ou crie melodias completamente diferentes mas que se complementem.
Uma forma de fazer isso é elaborar uma melodia em cima de uma sequência harmônica, depois deixar a idéia de lado. Compor outra melodia para o mesmo trecho e finalmente inserir a melodia anterior, fazendo pequenos ajustes para alinhar o contraponto.
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DICA 71→ 25-05-2013
Estrutura musical é um conceito antigo, consolidado no período clássico e usado até hoje. Ela determina as partes de uma música, a quantidade de compassos empregados em cada idéia e a duração de cada trecho musical. As formas mais conhecidas são aquelas com verso e refrão, introdução e conclusão, harmonias em 4 ou 8 compassos, trechos com tamanhos simétricos.
Saia do convencional alterando essas estruturas…
… fazendo harmonias de 3 ou 7 compassos.
… começando uma música no refrão.
… criando partes com tamanhos diferentes.
… repetindo trechos 3, 5 ou 7 vezes ao invés de 2, 4 e 8 vezes.
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DICA 70→ 24-05-2013
O timbre da guitarra é a identidade do guitarrista, a sua voz. É através da singularidade do som produzido que o músico é reconhecido e admirado. Agora entenda que o timbre não vem só da escolha do equipamento e sua aplicação “correta”, ele vem da mão de quem está tocando. Pequenas nuances fazem uma grande diferença no resultado final, como alterar a abertura do potenciômetro de volume da guitarra, girar o tone, mudar a chave seletora, tocar mais forte ou fraco, atacar a palheta de diferentes ângulos, tocar com os dedos entre outras coisas. Busque uma forma particular de tocar o instrumento e assim conseguirá um timbre único.
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DICA 69→ 12-05-2013
Aprenda a tocar acordes usando cordas soltas, eles tendem a soar bem cheios pois misturam notas agudas e graves e adicionam tensões e notas complementares. Por exemplo:
Corda 1 solta→ Nota Mi
- Poderá ser a tônica dos acordes de Mi como E, Em, Em7, E7, E7M, Eo, Em7(b5), …
- Poderá ser a terça dos acordes de C, C7M, C7, C7(9), C7M(9), C7(#5), C#m7, C#o, …
- Poderá ser a quinta dos acordes de A, Am, Am7, A7, A7M, A#o, A#m7(b5), Ab7(#5), …
- Poderá ser a sétima dos acordes de F7M, F#7, Fm7M, F#m7, …
Poderá ainda ser uma tensão:
- Nona dos acordes de D7M(9), Dm7(9), D#7(b9), …
- Décima primeira dos acordes de Bm7(11), Bb7(#11), …
- Décima terceira dos acordes de G7(13), G#7(b13), …
Você ainda poderá usar mais de uma corda solta, duas, três, ou mesmo seis cordas soltas.
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DICA 68→ 11-05-2013
Ao improvisar procure também usar o ouvido. Grave uma sequência com vários acordes em tonalidades diferentes e com formação variadas (T7M, Tm6, To, Tm7(b5), T7(b13), etc…) e sole usando apenas o ouvido. Não tente “tirar” o acorde, apenas construa a melodia usando notas aleatórias, controlando a sensação que cada uma oferece quando interage com a harmonia.
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DICA 67→ 10-05-2013
Uma boa forma de criar vínculo entre os acordes de uma cadência harmônica é usar uma nota pedal. Dessa forma conseguimos suavizar até mesmo passagens harmônicas distantes criando um elo durante toda a sequência. Por exemplo:
Nota pedal: Dó
C | Dm7 | Ab7M | Bb7M(9) | E7(b13) | Am7
- C→ Nota Dó na Tônica do acorde
- Dm7→ Nota Dó na sétima do acorde
- Ab7M→ Nota Dó na terça do acorde
- Bb7M(9)→ Nota Dó na nona do acorde
- E7(b13)→ Nota Dó na décima terceira do acorde
- Am7→ Nota Dó na terça do acorde
Procure manter a nota Dó na mesma posição no braço da guitarra e construa os acordes em torno dele.
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DICA 66→ 09-05-2013
O princípio de funcionamento das válvulas dentro de um amplificador de guitarra é que um filamento esquenta uma placa (cátodo) que libera elétrons. Esses transitam até outra placa (ânodo) criando uma corrente elétrica contínua, independente da oscilação na tensão. Por isso que as válvulas precisam estar bem quentes, ou então o número de elétrons disponíveis na superfície do cátodo será menor e por consequência a válvula funcionará abaixo do desejado prejudicando o timbre.
Quando for usar um amplificador valvulado, principalmente ao vivo, começe ligando ele antes de montar o restante do equipamento, como pedais, estantes de guitarra e a propria guitarra. Toque durante a passagem de som e mantenha o amplificador ligado no stand by até a hora do show.
Após o final do show, como as válvulas demoram para esfriar, primeiro desligue o amplificador para depois guardar o equipamento.
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DICA 65→ 08-05-2013
Quando estiver improvisando evite tocar sem parar, a respiração do fraseado é fundamental para o ouvinte entender o limite de cada frase. Para entender onde começa uma idéia e termina a outra. Tente improvisar segurando a respiração, e só respire junto com a música→ quando parar para respirar o fraseado, respire também. Dessa forma você conseguirá um desenvolvimento melódico mais orgânico e que soe mais natural.
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DICA 64→ 07-05-2013
Quando estiver escrevendo um arranjo para a banda inteira procure dar espaço para cada um dos instrumentos. Evite grandes acúmulos de massa sonora onde todos tocam de forma densa trazendo complexidade em excesso ao trecho. Quando a melodia está num dos instrumentos dê suporte com as demais partes sem poluir o arranjo. Cada um tem seu momento para brilhar e o segredo está no equilíbrio entre esses diálogos.
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DICA 63→ 06-05-2013
Explore na guitarra afinações que fujam do convencional, entre elas:
- Drops de baixo (sexta corda afinada mais grave)
- Redução da terceira corda (geralmente meio tom)
- Afinações abertas (quando as cordas são tocadas soltas geram um acorde maior ou menor)
- Transposições (instrumento inteiro afinado mais grave ou agudo)
- Qualquer outro tipo de afinação
Dessa forma conseguimos fugir da estática dos desenhos convencionais e buscamos sonoridades novas, que muitas vezes surgem ao acaso. Ou mesmo conseguimos tocar coisas que de forma convencional seriam impossíveis.
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DICA 62→ 05-05-2013
Uma forma interessante de escrever um riff de guitarra é começar com uma sequência harmônica:
C | D | C | G
Depois que determinar os acordes coloque em todos uma nota pedal (a mesma nota) no baixo.
C | D/C | C | G/C
Por fim faça a redução dos acordes num riff de guitarra, toque apenas partes de cada acorde alternando entre a nota pedal.
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DICA 61→ 04-05-2013
Na hora de improvisar o entendimento pleno da razão harmônica de cada acorde da cadência facilita a escolha das escalas. Por exemplo:
C7M(9) | Dm7(9) | G7(13) G7(b13) | C7M(9)
Observe na cadência acima, todos os acordes com excessão do G7(b13) fazem parte do campo harmônico de Dó maior, então use a escala de Dó maior para solar. O acorde de G7(b13) possui uma nota que não faz parte da escala, a tensão (b13 – nota Eb). Mas essa nota é apenas um cromatismo entre o acorde anterior e o acorde de chegada, pode ser ignorada na análise harmônica. Então a escala de Dó maior pode ser usada na cadência inteira.
Depois que você se acostumar a solar nessa cadência pode também acrescentar a nota Eb sobre o acorde de G7(b13) fazendo uma referência. Essa nota Eb é a blue note da Pentatônica de Am7, também pode ser empregada dessa forma.
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DICA 60→ 03-05-2013
O contraste é um dos principais conceitos que nos faz entender o mundo. Sabemos o que é bonito pois conhecemos o feio, o que é claro pois conhecemos o escuro, o que é quente pois conhecemos o frio, alto e baixo, bom e mau, salgado e doce, rápido e lento, no tempo e sincopado, com distorção e sem distorção, forte e fraco, consonante e dissonante, e assim por diante.
Quando for escrever uma música, uma melodia, improvisar um solo, trabalhe com contrastes. Esse artifício fará com que o ouvinte entenda a mensagem e aprecie a música se identificando com as passagens.
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DICA 59→ 02-05-2013
A afinação usada na guitarra e na música ocidental é um ajuste da Afinação Pitagórica para que possamos tocar em qualquer tonalidade sem problemas, chamada Afinação Temperada. É importante entender que essa afinação não é perfeita, é uma média para funcionar em qualquer tom, então é impossível afinar a guitarra perfeitamente.
Procure uma boa média onde a afinação parece constante ao longo do braço do instrumento. Quando for gravar teste os acordes que serão usados fazendo pequenos ajustes na afinação até obter um resultado satisfatório. Mesmo assim alguns poucos acordes deverão ser reafinados e regravados, coisas da limitação do instrumento.
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DICA 58→ 01-05-2013
A referência sonora é um dos principais parâmetros no estudo musical pois cria ajustes e molda a nossa forma de entender o equipamento e a música. Compare sempre, busque entender o som e as construções melódicas dos outros músicos.
Quando for timbrar a guitarra coloque o resultado ao lado das suas referências de qualidade. Mas procure também ouvir os timbres usados em outros estilos. Quando compor uma melodia compare com melodias que ficaram na sua memória, que viraram referências. Quando for mixar uma música compare com mixagens de qualidade. Quando for escutar música conheça caixas de qualidade, saiba a diferença entre elas e as caixinhas do computador. Quando for interpretar tente emocionar como os grandes músicos fazem.
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DICA 57→ 17-01-2013
Toda escala ou arpejo deve ser tocada ao longo do braço da guitarra, em todo o comprimento ou altura. Uma boa forma de ganhar mobilidade e aprimorar o desempenho é conhecer as porções simétricas de cada shape e transpor esses padrões para as oitavas seguintes. Toda escala ou arpejo pode ser tocada de forma simétrica e existem várias formas de fazer isso, basta desenhar as notas num braço de guitarra e escolher os padrões que consiga assimilar de forma natural.
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DICA 56→ 16-03-2013
Quando for estudar outras pentatônicas além da m7, como a m6 e M7, procure tecer relações de proximidade e saiba alternar entre a sonoridade de cada uma. Identifique a posição da terça menor e terça maior, e a posição da sexta e da sétima menor. Crie frases que misturem as 3 pentatônicas entregando uma intenção blues, e crie frases que evidenciem apenas a sonoridade exclusiva de cada escala.
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DICA 55→ 15-03-2013
Quando for improvisar tente criar usando um motivo musical, que pode ser uma fragmento rítmico, um pedaço de melodia ou uma idéia articulatória. Você não precisa colocar essa referência de forma explicita, use como guia para desenvolver as frases e gerar novas intenções. Cante o motivo internamente e improvise em torno dele usando esse apoio como estruturação do solo.
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DICA 54→ 14-03-2013
Tocar é uma forma direta de se expressar, de colocar a alma pra fora e expor o que está sentindo. Não execute música apenas de forma mecânica, tente controlar cada uma das notas salientando as características que dão identidade e individualidade a expressão. Toque forte, toque fraco, use o vibrato, explore as diferentes articulações, faça do som da guitarra uma continuação da sua voz.
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DICA 53→ 13-03-2013
A globalização e o uso da internet trouxe o mundo mais proximo, temos um vasto e rápido acesso a informação e transcendemos fronteiras. Descobrimos o que antes era inatingível, muito distante. Um lado negativo para a música vem do meio que usamos para reproduzir esses sons, pequenas caixas de som conectadas ao computador, pequenos orifícios em notebooks ou fones extremamente agudos de celulares e mp3 players. Grande parte da música que recebemos é comprimida e com o corte de boa parte das suas frequências, e isso está virando a nossa referência sonora. Prime sempre pela qualidade, procure escutar música de cds e dvds com aparelhos ou fone de ouvido decentes. Não perca a referência da boa qualidade.
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DICA 52→ 12-03-2013
Sempre usamos regras para compor, que podem ser sistemáticas através da teoria musical, ou intuitivas, que levam em conta toda a nossa vivência musical. Podemos enriquecer o vocabulário dessas duas formas, estudando as regras de condução de vozes e encadeamentos harmônico ou apreciando música, quanto mais eclético melhor.
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DICA 51→ 11-03-2013
O controle rítmico é fundamental para qualquer músico e ele parte do domínio das divisões do tempo em partes inteiras, essas são as células básicas. Saiba fazer a transição entre 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 notas por tempo sem perder a pulsação da música. Começe tocando uma nota por tempo, depois 2, depois 3, e assim por diante. Finalmente alterne de forma randômica, toque por exemplo 3 notas por tempo, mude para 5 e depois para 2.
Quando dominar essas divisões passe a estudar as células restantes, que são os mesmos tipos de agrupamento inserindo pausas ou notas mais longas. Por exemplo:
2 notas por tempo: toque as 2, depois faça pausa na primeira e toque a segunda, depois toque a primeira e faça pausa na segunda.
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DICA 50→ 10-03-2013
Quando gravar a guitarra tenha sempre cuidado na dosagem correta de distorção. Quando usada em excesso comprime demais o som tirando dinâmica, expressão e definição, quando falta normalmente perde pegada e sustain. Lembre que o processo de mixagem tende a saturar ainda mais o som da guitarra com o uso de compressor e equalizadores, por isso defina a quantidade que julgar correta e recue em torno de 10%.
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DICA 49→ 11-02-2013
Uma boa forma de desenvolver a percepção é ampliar a teia de relações fazendo associações variadas. Percebemos o mundo de várias maneiras e unir todos esses aspectos ajuda o entendimento do trecho musical dentro do seu contexto.
Uma percepção completa não usa somente o lado racional, ela busca na intuição relações de proximidade. Escutar um som vai além de saber o seu intervalo ou característica timbrística, é conhecer a sua cor, sua temperatura, o seu sabor.
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DICA 48→ 10-02-2013
Modos Gregos é intenção e não desenho ou shape de escala. Usamos os formatos para facilitar a visualização dos modos ao longo do braço da guitarra, mas tocar modal vai além das notas que estão sendo utilizadas.
Modo grego é sonoridade, é sensação, é ênfase em determinadas notas, é a relação da melodia com os acordes da base. É uma estética sonora empírica e subjetiva, leva em conta a nossa relação com música e a forma com que ouvimos os sons.
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DICA 47→ 09-02-2013
Dominar um assunto dentro do meio musical é conhecê-lo por diferentes ângulos. Normalmente uma única lógica gera uma única lógica na aplicação. Então não substime o valor de reestudar assuntos dos quais domina expandindo o seu uso. Um tema em música nunca é imutável, a única coisa estática é a nossa relação com o assunto.
Aprender não é saber uma única vez, mas conhecer de diferentes formas, é aprender várias vezes de jeito diferente.
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DICA 46→ 08-02-2013
A modulação (mudança de tonalidade) é uma das ferramentas mais importantes no desenvolvimento da música. É através dela que saimos do confinamento do tom e avançamos em direção ao inesperado. É quando trazemos o novo, é quando ganhamos singularidade. O interesse está fortemente atrelado ao equilíbrio entre tensão e relaxamento, ao distanciamento e aproximação do tom inicial.
Procure navegar pelas cadências harmônicas buscando a riqueza das tonalidades paralelas, homônimas e até mesmo das mais distantes.
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DICA 45→ 07-02-2013
Ao estruturar um solo pense no seu desenvolvimento como uma história onde você expõe os personagens (motivo), imprime o cenário (arranjo), desenvolve a trama (ideias) e cria um desfeixo satisfatório. Procure linkar as ideias conectando o fraseado de forma intrínseca. Pense de forma linear e cronologica usando elementos comuns ao longo do seu solo.
Faço uma comparação com a literatura onde é mais válido ter idéias inteligentes escritas de forma simples do que idéias superficiais em linguagem complexa. A simplicidade é a forma de capturar a atenção do ouvinte, depois fica fácil carregá-lo para situações mais complexas.
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DICA 44→ 06-02-2013
Ao gravar uma música procure variar o timbre da guitarra, conquistando o melhor som para cada situação. Dificilmente o drive de base será o ideal para o solo, da mesma forma um bom timbre para o solo dificilmente funciona para a base. Procure um timbre que valorize a música, que defina com clareza o fraseado da guitarra e que soe bonito.
Evite o conformismo, o som da sua guitarra sempre pode melhorar, independente da qualidade do equipamento. Quem timbra é o guitarrista, o equipamento apenas traduz. Agora, timbre bom nem sempre é o mais fácil para tocar. As vezes é necessário penar um pouco na execução em prol de um timbre que faça a música crescer.
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DICA 43→ 05-02-2013
Após algumas horas estudando um determinado assunto o nosso rendimento tende a cair bastante e absorvemos muito pouco. Por isso é fundamental variar o que está estudando, mudando o tipo de assunto, mudando o método de aprendizado e alternando os lados do cérebro. Se trabalhou de forma racional mude para o intuitivo e vice-versa.
Busque estudar com prazer, use todos os artifícios sensoriais. Música se faz com a imaginação, com o tato, com o ouvido, com os olhos. Então toque de forma equilibrada buscando o estímulo das diferentes percepções.
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DICA 42→ 04-02-2013
No processo de estudo de música e guitarra a qualidade do que você aprende é mais importante do que a quantidade de horas gastas no processo. Tenha disciplina, procure estudar todos os dias, mas prime pela riqueza do conteúdo. Aprenda algo novo todo dia, por menor ou mais simples que seja o conteúdo, procure caminhar e expandir o conhecimento.
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DICA 41→ 13-01-2013
Quando for improvisar use também a lógica restrita, improvise com o pouco, com o mínimo. Tente focar numa condição musical e tente dominá-la. Sugiro algumas:
- Improvise apenas em uma corda.
- Improvise apenas numa região do braço.
- Use apenas uma célula rítmica.
- Use apenas um dedo.
- Use apenas uma técnica.
Não importa o tipo de restrição contando que seja simples. Dessa forma você vai se acostumando com as pequenas estruturas, vai aos poucos dominando cada aspecto da improvisação para depois alternar dentro das criações mais complexas.
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DICA 40→ 12-01-2013
A composição não precisa ser apenas um processo intuitivo, pode ser racional e controlado. Tente compor em estilos diferentes ou trace objetivos fixos e procure se enquadrar no que foi determinado. Se for compor um blues permita que ele seja um blues, se for compor um rock permita que seja um rock. Tente controlar a composição conhecendo por antecedência as características do estilo, os clichês, a relação das escalas com a harmonia, as regras da linguagem. Descubra as ferramentas e use cada uma de acordo com a necessidade.
Mais tarde tente aliar esse processo racional com o intuitivo, crie um balanço e controle a criação ao mesmo tempo que o resultado vai controlando você.
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DICA 39→ 11-01-2013
Quando tocamos usamos a articulação do corpo, o ouvido, o tato, a lembrança musical e o meio. Essa simbiose muitas vezes nos impede de perceber o resultado final, a soma de todos os fatores, pois nossa atenção esta fragmentada, dividida na tentativa de controlar cada aspecto da execução musical.
Então se filme (ou grave o audio) do que está tocando para assitir mais tarde. Tente de forma imparcial perceber aspectos deficientes, seja do desempenho técnico, rítmico, interpretativo ou mesmo criativo.
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DICA 38→ 10-01-2013
Não se limite ao seu instrumento e seus estereótipos sonoros. Busque escutando e estudando outros instrumentos transceder a articulação e sonoridade da guitarra. Tente imitar a naturalidade orgânica da voz humana, a leveza da flauta, a riqueza harmônica do piano, a interpretação do violino, os efeitos do saxofone, a percussão da bateria, o timbre peculiar do oboé.
Traga as características singulares de cada instrumento para o seu, aprenda a fazer a guitarra soar diferente, quebre as limitações e crie condições para criar o novo.
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DICA 37→ 09-01-2013
É importantíssimo o aumento do nosso vocabulário musical, seja aprendendo a escutar novas dissonâncias, conhecendo novas divisões rítmicas, ouvindo diferentes lógicas de estrutura musical e aplicação de escalas ou mesmo se deparando com a riqueza de cada linguagem musical.
Buscar sempre ouvir o novo é uma forma de entender o processo de mudança musical dentro da sociedade que vivemos, é entender que música é uma manifestação dinâmica e rica, que entrega de forma simples a sua condição complexa. Existe muito para aprender e é impossível conhecer tudo, mas tente sempre ouvir algum músico novo, algum estilo diferente, buscar sonoridades das quais não está acostumado. Conheça música como um todo entendendo o contexto de cada linguagem e da relação entre elas. Saiba que música é uma condição humana que usa todos os meios para existir e se propagar, seja a emoção, o indivíduo e sua interação com a sociedade, a física, o momento e a oportunidade.
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DICA 36→ 08-01-2013
Gosto de considerar o terceiro grau do campo harmônico maior como o acorde coringa, ou seja, pode ser usado em cima de qualquer outro acorde do campo.
Exemplo em C (Grau 3 – Em7):
C7M (C E G B) + Em7 (E G B D) = adiciona 1 tensão, a nota Ré (9).
Dm7 (D F A C) + Em7 (E G B D) = adiciona 3 tensões, notas Mi (9), Sol (11) e Si (13).
Em7 + Em7 = equivalente.
F7M (F A C E) + Em7 (E G B D) = adiciona 3 tensões, notas Sol (9), Si (#11) e Ré (13).
G7 (G B D F) + Em7 (E G B D) = adiciona 1 tensão, a nota Mi (13).
Am7 (A C E G) + Em7 (E G B D) = adiciona 2 tensões, notas Si (9) e Ré (11).
Bm7(b5) (B D F A) + Em7 (E G B D) = adiciona 2 tensões, notas Mi (11) e Sol (b13).
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DICA 35→ 07-01-2013
Nosso ouvido é o que possibilita a interação com o meio sonoro e musical. Ter a plena capacidade de escutar é fundamental para conseguir assimilar com integridade e fidelidade todas as camadas de uma música. É possibilitar que toda a informação chegue com poucas distorções ao nosso cerebro.
É usando o ouvido que sabemos e conhecemos os intervalos, timbres, a dinâmica e o efeito da música como um todo. Por isso cuide sempre da saúde auditiva evitando se expor a níveis de pressão sonora acima do recomendado. Carregue sempre um par de protetores de ouvido e use-os para ensaiar, tocar e quando estiver indo para shows com PA.
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DICA 34→ 19-11-2012
Todo acorde com notas de tensão pode ser arpejado em partes, exemplo:
C7M(9/#11/13) possui as notas C E G B D F# A
C E G→ arpejo de C, sem tensão.
C E G B→ arpejo de C7M, sem tensão.
E G B→ arpejo de Em, sem tensão.
E G B D→ arpejo de Em7, inclui 1 tensão.
G B D→ arpejo de G, inclui 1 tensão.
G B D F#→ arpejo de G7M, inclui 2 tensões.
B D F#→ arpejo de Bm, inclui 2 tensões.
B D F# A→ arpejo de Bm7, inclui 3 tensões.
A mesma lógica pode ser aplicada para incluir tensões no acorde de tríade ou tétrade:
Acorde C + arpejos de Em7, G, G7M, Bm e Bm7.
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DICA 33→ 18-11-2012
Acordes com notas de tensão podem ser encarados como bicordes (ou policordes), que é a sobreposição de acordes mais simples. Exemplos:
C7M(9/#11) é a soma entre um acorde de C + Bm
Cm7(9/11/13) é a soma entre um acorde de Cm7 + Dm ou Cm + Bb7M
Use essa lógica para simplificar os arpejos durante o solo e garantir um bom efeito sem a sobrecarga de informação.
Acorde de C7M usando o arpejo de Bm = resultado é C7M(9/#11)
Acorde de Cm7 usando o arpejo de Dm = resultado é Cm7(9/11/13)
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DICA 32→ 17-11-2012
Um dos principais formatos de acorde na guitarra sem salto de corda se chama Drop 2, onde o segundo intervalo fica na corda mais aguda.
T 3 5 7 muda para T 5 7 3
Essa mesma lógica se aplica nas inversões:
3 5 7 T muda para 3 7 T 5
5 7 T 3 muda para 5 T 3 7
7 T 3 5 muda para 7 3 5 T
É através desses formatos que você consegue a maioria dos arpejos ao longo do braço.
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DICA 31→ 16-11-2012
Amplificadores valvulados de alta potência (acima de 80w) podem soar “duros” quando usados ao vivo, principalmente quando são usados muito abaixo do seu limite máximo de volume. Uma boa forma de compensar isso é usar um pedal de boost pra entregar um pouco mais de distorção, sustain e harmônicos.
Normalmente são usados pedais de distorção, overdrive ou mesmo de boost, com o drive entre 10-30%, volume alto e tone calibrado para corrigir alguma frequência deficiente.
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DICA 30→ 15-11-2012
Ao gravar a guitarra faça com o mínimo de efeitos possíveis pois todos podem ser adicionados durante a mixagem, onde o leque de opções é muito maior. Um efeito gravado não pode ser excluido o que pode comprometer o take de guitarra caso esse não combine com a mixagem final.
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DICA 29→ 14-11-2012
A distorção valvulada entrega uma saturação com mais brilho, harmônicos e limpa do que a distorção transistorizada, mas para isso precisa funcionar proximo do seu limite. As válvulas pequenas da pre-amplificação são as responsáveis pela formação inicial do drive e as válvulas grandes de amplificação fornecem um drive adicional quando trabalham proximos ao seu limite de volume.
Um bom equilíbrio entre os dois tipos de válvula consiste em usar menos drive na pre-amplificação e compensar saturando a saída da amplificação com o volume acima de 70% do amplificador. Assim você ganha muito mais harmônicos, mais punch, excelente definição e energia.
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DICA 28→ 13-11-2012
Dicas para alterar o som do acorde dominante adicionando b5, #5, b9 e #9 com a pentas.
Acorde: G7 (quinto grau de C maior)
b5 = Db ou C# | #5 = D# ou Eb | b9 = Ab ou G# | #9 = A# ou Bb
Alteração com as escalas (a análise dos graus está na forma enarmônica):
Penta de Gm7 (G A# C D F) | Penta de Gm6 (G A# C D E)
Penta de Abm6 (Ab B Db D# F) | A#m7 (A# Db D# F Ab)
Penta de A#m6 (A# Db D# F G) | A#7 (A# D D# F Ab)
Cm7 (C D# F G A#) | Penta de Cm6 (C D# F G A)
C7 (C E F G A#) | Fm7 (F Ab A# C D#)
Penta de Fm6 (F Ab A# C D) | F7 (F A A# C D#)
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DICA 27→ 05-11-2012
Para usar o bottleneck (slide) numa guitarra convencional modifique um pouco a ação das cordas, levantando o suficiente para que as notas deixem de soar trastejadas. Um encordoamento mais pesado (acima de 0.10) facilita a execução da técnica com limpeza e definição. Experimente também usar a guitarra deitada no colo (lap), usando o slide por cima do braço da guitarra. Apenas lembre que, com a guitarra deitada a afinação muda um pouco, então use sempre o ouvido para afinar o fraseado.
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DICA 26→ 04-11-2012
Nos ligados o dedo que deverá exercer pressão é o que fica no braço da guitarra e não o que puxa (pull off) ou martela (hammer on). Ele deverá estar firme o suficiente pra promover estabilidade ao processo de ligado. Se esse dedo não estiver pressionado com a intensidade necessária a corda irá escorregar ao ser acionada pelo dedo do ligado. O dedo que se move usa apenas a força necessária pro movimento. Exemplo:
Ligado: Casa 1 ligando com a casa 2. Pressione o dedo da casa 1 com a força necessária pra manter a corda firme no braço da guitarra. Palhete a corda e coloque o dedo do ligado levemente na casa 2.
Casa 2 ligando com a casa 1. Coloque os dois dedos na corda, nas casas 1 e 2. Palhete a corda e mantenha o dedo 1 da casa 1 firme enquanto você remove o dedo 2 da casa 2, sem o uso de força.
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DICA 25→ 03-11-2012
Um bom desempenho técnico e velocidade são atributos adquiridos através do exaustivo condicionamento e repetição motora. Prime sempre pela limpeza e harmonia na movimentação, esteja sempre atento enquanto faz os exercícios técnicos. Controle todos os aspectos:
- Pouca movimentação dos dedos.
- Pouco movimento na palhetada.
- Uso somente da força necessária para a execução da nota.
- Movimentação suave e uniforme.
- Leveza.
- Postura natural.
O grande segredo é a repetição até o condicionamento pleno com controle.
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DICA 24→ 02-11-2012
Existem outras variações de aproximação cromática. Use para criar movimento e interesse, lembrando sempre de colocar a nota de chegada (alvo) no tempo forte.
B→C
C#→C
B→C#→C
C#→B→C
A#→B→C
D→C#→C
A#→D→B→C#→C
D→A#→C#→B→C
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DICA 23→ 01-11-2012
A aproximação cromática é um efeito interessante pois provoca uma tensão passageira usando notas outside (fora do campo harmônico) enfatizando a nota de chegada (alvo). Exemplo:
Tom: Dó maior, escala de C (C D E F G A B).
Aproximando a nota C: C#→C
Aproximando a nota D: C#→D ou D#→D
Aproximando a nota E: D#→E
Aproximando a nota F: F#→F
Aproximando a nota G: F#→G ou G#→G
Aproximando a nota A: G#→A ou A#→A
Aproximando a nota B: A#→B
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DICA 22→ 31-10-2012
Uma forma interessante pra dosar o equilíbrio entre tensão e relaxamento durante o solo é visualizar as tríades ou tétrades dentro do desenho da escala utilizada. Exemplo:
Escala de Dó maior: C D E F G A B tocada em cima do acorde de F7M.
Arpejo de C7M – efeito Lídio provocado pela nota B + 1 nota de tensão, tensão intermediária.
Arpejo de Dm7 – adiciona uma única nota de tensão, o Ré, tensão baixa.
Arpejo de Em7 – efeito Lídio provocado pela nota B + 2 notas de tensão, tensão alta.
Arpejo de F7M – soa consonante, representa com fidelidade o acorde da base.
Arpejo de G7 – efeito Lídio provocado pela nota B + 2 notas de tensão, tensão alta.
Arpejo de Am7 – adiciona uma única nota de tensão, o Sol, tensão baixa.
Arpejo de Bm7(b5) – efeito Lídio provocado pela nota B + 1 nota de tensão, tensão alta na maioria dos casos já que o arpejo é dissonante.
Então para controlar a tensão basta alternar entre as notas da escala e o tipo de arpejo escolhido de acordo com a tensão desejada.
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DICA 21→ 30-10-2012
Alongamento antes de tocar é vital pra manter a saúde do corpo e extrair da técnica o seu maior potencial. Devemos a cada hora de estudo largar o instrumento, parar por uns 10 minutos, relaxar toda a musculatura e tendões e alongar novamente.
O bom desempenho vem quando aprendemos a dosar o esforço na hora de tocar guitarra, quando temos pleno conhecimento e controle do nosso corpo e assim conseguimos desempenhar de forma orgânica e natural.
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DICA 20→ 25-10-2012
Solfejo é uma das ferramentas mais importantes pro músico, ela permite que cada som estudado seja interiorizado conectando o corpo ao instrumento. Ao tocar guitarra devemos relacionar os sentidos usando o tato, a visão e perceber a vibração do corpo do instrumento no peito. Depois tentar traduzir essa vibração com a voz.
Finalmente o processo se inverte, com o tempo aprendemos a exteriorizar e transpor para o instrumento a música criada na cabeça.
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DICA 19→ 24-10-2012
Evite tocar apenas com a forma linear das escalas e arpejos, busque e estude outros padrões, dessa forma as improvisações e composições tendem a sair do óbvio. Somos reflexo da forma com que estudamos o instrumento, então ao se familiarizar com os saltos de intervalos esse tipo de abordagem irá surgir naturalmente no fraseado.
- Saltos de terças: C-E, D-F, E-G, F-A, G-B, A-C, B-D
- Saltos de quartas: C-F, D-G, E-A, F-B, G-C, A-D, B-E
- Saltos de quintas: C-G, D-A, E-B, F-C, G-D, A-E, B-F
- Saltos de sextas: C-A, D-B, E-C, F-D, G-E, A-F, B-G
- Saltos de sétimas: C-B, D-C, E-D, F-E, G-F, A-G, B-A
Algumas sugestões de patterns:
- E-D-C, F-E-D, G-F-E, …
- E-D-C, G-F-E, B-A-G, …
- D-E-C, E-F-D, F-G-E, …
- C-F-E, D-G-F, E-A-G, …
Procure estudar um padrão diferente a cada dia e aplique esse princípio para todas as escalas e arpejos.
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DICA 18→ 23-10-2012
Para achar acordes modais alternativos aplique a nota característica do modo nos graus do campo harmônico que não possuem essa nota no tétrade.
Exemplo: Dó Mixolídio, nota característica do mixolídio→ Bb (b7).
Campo Harmônico de Dó Mixolídio→ C7 Dm7 Em7(b5) F7M Gm7 Am7 Bb7 (enarmônico com Fá maior)
Acordes…
C7 já possui a nota característica do modo, é a sétima.
Dm7 + Bb = Dm7(b13) ou ainda Dm7(#5).
Em7(b5) já possui a nota característica do modo, é a quinta.
F7M + Bb = F4, soa melhor sem a 7M.
Gm7 já possui a nota característica do modo, é a terça.
Am7 + Bb = A74(b2), soa melhor sem a terça.
Bb7 já possui a nota característica do modo, é a tônica.
Progressões sugeridas com os acordes novos:
C | Dm7(b13) ou C | F4/C ou C7(9) | A74(b2)
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DICA 17→ 22-10-2012
Pense nas celulas rítmicas de forma númerica, fica mais simples.
Tempo dividido em 2 partes…
1 2 ou 1 _ ou _ 2
Toque a primeira e a segunda nota, duas notas por tempo (1 2)
Toque a primeira e faça uma pausa na segunda (1 _)
Faça uma pausa na primeira e toque apenas a segunda (_ 2)
Mesma lógica para as outras divisões:
Tempo dividido em 3 partes…
1 2 3 | 1 2 _ | 1 _ 3 | _ 2 3 |
(1 2 ) 3 | 1 (2 3) | (1 2 ) _ | _ (2 3)
Toque a primeira nota e faça ela durar o dobro do tempo, então toque a terceira nota (1 2) 3. A segunda nota não é tocada.
Ou dividindo o tempo em 4, 5, 6, 7, etc… partes.
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DICA 16→ 21-10-2012
Muitas vezes o acorde de terceiro grau do campo harmônico pode ser encarado como o primeiro grau invertido e ser considerado dessa forma na escolha de escalas para a improvisação. Use essa lógica para expandir a Dica 7 (abaixo).
Cadência: C | Em | F | G
Improvise com a pentatônica de Cm7, mesmo com a presença do acorde de Em.
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DICA 15→ 20-10-2012
Conheça a posição do trítono dentro dos desenhos da escala maior, pois essas duas notas vão ser muito importantes na construção do fraseado dentro da improvisação modal. Dou um exemplo:
Dó maior – C D E F G A B, o trítono está entre as notas F e B.
Dó Jônico – evita-se o F em acorde tônico.
Ré Dórico – a nota B é a sexta maior, característica do modo.
Mi Frígio – a nota F é a segunda menor, característica do modo.
Fá Lídio – a nota B é a quarta aumentada, característica do modo.
Sol Mixolídio – a nota F é a sétima menor, característica do modo.
Lá Aeólio – evita-se o F em acorde tônico.
Si Lócrio – a nota F é a quinta diminuta, característica do modo.
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DICA 14→ 14-10-2012
Os powerchords não são limitados apenas as cordas graves da guitarra (6a, 5a e 4a). Podem ser feitos usando as cordas agudas também, trazendo na execução um timbre bem aberto e definido. Procure também fugir do desenho de quinta, é possível fazer powerchords de muitas outras formas:
T→ Tônica T8→ Tônica oitava acima 5→ Quinta
T+5 / T+5+T8 / 5+T / 5+T+5 / 5+T+5+T8 / T+5+T8+2
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DICA 13→ 13-10-2012
Durante a improvisação procure usar saltos de cordas pra criar distanciamento entre as notas da melodia. Quando usamos escalas e arpejos de forma linear a tendência é soar monótono pois a melodia fica restrita apenas a pequenos intervalos como segundas e terças. Ao usar saltos de cordas apresentamos uma gama maior de intervalos como quintas, sextas e sétimas, fugindo assim do óbvio previsível e criando interesse por causa do inusitado.
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DICA 12→ 12-10-2012
Ser músico vai muito além de conseguir executar a técnica em um instrumento. É o domínio de todo o conhecimento teórico que rodeia o aprendizado musical. Tem que ter bom ouvido, saber improvisar, compor, conhecer teoria e ritmo. Tocar diferentes estilos com diferentes pessoas, interagir. Acima de tudo é preciso entender que seu instrumento está relacionado com o meio, com as linhas tocadas pelos demais instrumentos, pelo ambiente ou momento. Se quiser ser um guitarrista completo tem que ser músico, tem que ser teórico, tem que ser prático e é vital conhecer o meio em que a guitarra está imersa. Controlar todos os aspectos que fazem o som de guitarra existir.
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DICA 11→ 11-10-2012
Uma forma de garantir uma cor diferente para a harmonia de uma música é trocar as tensões dos acordes dominantes, independente da tonalidade. Coloque qualquer grau (b9, 9, #9, 11, #11, b5, #5, b13, 13) ou a combinação deles, só evite a 7M que confunde a função do acorde.
Exemplo: Cadência C7M | Dm7(9) | G7(9) | C7M
Mudando as tensões do dominante…
C7M | Dm7(9) | G7(b9/#5) | C7M
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DICA 10→ 10-10-2012
Por que o cromatismo dá certo? Nosso ouvido precisa reconhecer o que está sendo executado e usamos pra isso basicamente dois processos: o respeito a tonalidade ou a simetria. O movimento cromático cria um pacto com o ouvinte. Ao mesmo tempo que soa estranho por estar apresentando notas ausentes da tonalidade, se movimenta sempre na mesma porção de meio tom. Esse tipo de simetria cria uma expectativa pois reconhecemos o movimento. É como subir uma escada, um degrau de cada vez, onde a única dúvida é onde iremos repousar. E se a nota final for tonal o pacto se concretiza.
Nessa mesma lógica podemos usar outras simetrias para tocar outside, como se movimentar de tom em tom (hexafônica/tons inteiros), a cada 1 ½ tons (arpejo diminuto), 2 tons (arpejo aumentado), 2 ½ tons (arpejo quartal) ou combinações desses padrões (1 + ½ – escala diminuta), (1 ½ + ½ – escala aumentada) e assim por diante. Basta começar e terminar na nota certa.
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DICA 9→ 09-10-2012
O timbre da guitarra é o resultado final de uma longa cadeia de componentes começando na mão do guitarrista, da forma em que você executa cada nota, do tipo de pegada. Todos os elementos interferem, o tipo de palheta, cordas, regulagem do instrumento, parte elétrica, madeiras, cabos, amplificador e válvulas, eletricidade e acústica. Por isso sempre opte pela qualidade de todas as partes que participam do transporte do sinal. Cordas e palhetas sempre novas, instrumento com braço e oitavas reguladas, troque a parte elétrica todo ano, use cabos blindados com bitolas em ouro 24k, amplificadores com válvulas casadas e em bom estado e estude a acústica de onde vai tocar.
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DICA 8→ 08-10-2012
Nosso ouvido escuta de acordo com a nossa vivência musical, precisamos sentir e experienciar cada sonoridade. Apreciamos o que entendemos e muitas dessas relações são gostos adquiridos através do processo de estudo musical. Para ampliar o leque sonoro é preciso escutar diferentes fontes musicais, seja por grau de complexidade ou linguagem. Agora o ouvido perfeito é aquele que consegue traduzir as sensações em palavras, que usa do artifício da teoria pra enquadrar o que escuta. É a fusão do intuitivo com o racional.
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DICA 7→ 07-10-2012
Quando os acordes da harmonia estão limitados aos graus 1, 4 e 5 do campo harmônico, use a pentatônica m7 na tônica da tonalidade criando uma intenção blues. Interessante é alternar entre a escala diatônica (maior) e a penta m7, criando contraste e movimento.
Exemplo: Cadência harmônica→ C | F | G | G ou C | G | F | G ou C | F | G | C etc…
Tom→ C maior
Escala diatônica→ C maior (é a escala mais comum, intenção jônico)
Contraste→ Penta de Cm7 (intenção blues)
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DICA 6→ 06-10-2012
Todo o acorde T7(b9) pode ser visto como um acorde diminuto de baixo trocado.
Exemplo→ G7(b9) possui as notas G B D F Ab
Bo possui as notas B D F Ab, então G7(b9) = Bo/G
Como Bo=Do=Fo=Abo (ciclo dos diminutos), então…
G7(b9) = Bo/G ou Do/G ou Fo/G ou Abo/G
Quando o baixo estiver tocando a nota G, toque o arpejo ou acorde de Bo, Do, Fo ou Abo e o resultado será o acorde de G7(b9).
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DICA 5→ 05-10-2012
Os powerchords soam bem com distorção pois são formados exclusivamente por intervalos consonantes perfeitos (4a, 5a e 8a). Uma forma de fazer acordes mais cheios (outros intervalos) soarem bem dentro do arranjo é separá-los em 2 guitarras, onde cada uma toca um powerchord diferente.
Exemplo→ Acorde de C7M, possui as notas C E G B
Guitarra 1→ tocar o powerchord de C5 (notas: C G).
Guitarra 2→ tocar o powerchord de E5 (notas: E B).
Cada uma vai soar bem pois estarão tocando exclusivamente intervalos consonantes perfeitos, mas a soma das duas resulta num acorde de tétrade completo, C7M (C5 + E5).
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DICA 4→ 04-10-2012
Uma forma eficiente de usar o botão de volume (volume swell) para criar melodias sem ataque é aumentar o volume de saída do amplificador (ou usar um pedal de boost) e abrir o pot de volume da guitarra apenas ¼ de volta. Coloque a ponta do dedo mínimo da parte inferior do botão e movimente o dedo pra cima e pra baixo (movimento sutil).
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DICA 3→ 03-10-2012
Tocar ao ar livre muitas vezes pode ser penoso pois a guitarra perde sustain, corpo e boa parte do timbre. Uma boa forma de contornar essa deficiência é procurar posicionar o amplificador buscando o ponto “doce” onde a realimentação do sinal da guitarra é construtivo. Toque e sustente uma nota enquanto você se movimenta pelo palco, procurando feedback (o harmônico soa como tônica, terça ou quinta da nota tocada), não microfonia. Se não encontrar o ponto adequado mude a posição do amplificador (cima ou baixo, direita ou esquerda, frente ou trás) até que consiga recuperar o sustain.
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DICA 2→ 02-10-2012
A altura das cordas também interfere de forma direta no timbre da guitarra. Quando reguladas muito proximas da escala do braço entregam um som carregado de agudos e sem corpo, sujo e com afinação imprecisa. Busque uma altura onde o timbre é gordo e aberto mas com boa tocabilidade. Pelo outro lado as cordas muito altas são tensas e tendem a oscilar na afinação quando pressionadas.
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DICA 1→ 01-10-2012
Cada pentatônica possui uma característica modal:
Penta m7→ aeólio
Penta m6→ dórico
Penta M7→ mixolídio
Mas é possível usá-las para entregarem outras intenções modais, mantendo a sua característica. Chamo isso de modos dentro dos modos.
Exemplo: Acorde de C
C + Penta de Am7 = Jônico com tempero aeólio.
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C + Penta de Em7 = Jônico com tempero aeólio.
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C + Penta de Am6 = Lídio com tempero dórico.
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C + Penta de Bm7 = Lídio com tempero aeólio.
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C + Penta de D7 = Lídio com tempero mixolídio.
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C + Penta de Gm7 = Mixolídio com tempero aeólio.
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C + Penta de Gm6 = Mixolídio com tempero dórico.
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Para ler uma aula completa sobre esse tema clique em:
“Aplicação Modal das Pentatônicas m7, m6 e M7”
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